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Ou seja, mesmo que Daniela tenha aceitado ir ao Camboja para trabalhar em um esquema de telemarketing, se essa decisão foi influenciada por engano ou exploração, ela ainda é considerada vítima de tráfico humano segundo o protocolo. Essa interpretação é reconhecida por organismos internacionais.
Problemas com direitos humanos no Camboja
Esse mesmo relatório da Anistia Internacional aponta que o Camboja, na prática de combate às drogas, vem reincidindo ao longo dos anos em práticas de violação de direitos humanos e “superlotação de prisões”. A mãe de Daniela, inclusive, disse que a filha está em uma cela superlotada em uma penitenciária, com cerca de 90 mulheres.
“As autoridades atacam pessoas pobres e marginalizadas, realizam detenções arbitrárias e sujeitam os suspeitos a tortura e outras formas de maus-tratos”, diz a Anistia Internacional.
A análise faz um recorte até o período de 2020 do Camboja, no qual o país era comandado pelo primeiro-ministro Hun Sen, que foi suscedido pelo próprio filho Hun Manet, após governar o país por cerca de quatro décadas e implantar a política antidrogas.
O relatório ainda aponta que a prisão de pessoas pelo consumo de drogas também é questionável e fomenta a superlotação do sistema penitenciário cambojano.
O Camboja é um país com mais de 17 milhões de habitantes e opera sob um regime de monarquia constitucional parlamentarista. Além do primeiro-ministro, que é o chefe do Executivo, e que detém o poder, há um rei, que atualmente é Norodom Sihanouk, que é apenas uma figura com atuação simbólica e representativa.
Dear investors,
Há uma tendência de acreditar que resultados extraordinários vêm de métodos extraordinariamente complexos. Isso é verdade em alguns casos, mas está longe de ser uma regra geral. Há várias atividades em que métodos eficazes são simples e conhecidos. Mas, então, por que todos não fazem o se sabe que funciona e atingem excelentes resultados? Ao menos, por duas razões. A mais evidente é que nem tudo que é fácil de entender é fácil de executar. Colocar uma pedra no alto de uma montanha é simples, em conceito. Basta carregá-la até lá. A outra razão, mais curiosa, é que muitos apenas não acreditam que algo tão simples possa funcionar e sequer tentam ou não mantém a disciplina de execução, especialmente necessária nas atividades em que os resultados dependem de consistência e demoram para aparecer. Ao invés de fazer o óbvio, rondam continuamente em busca da “fórmula mágica”. Como podem imaginar, investir em ações é uma dessas atividades.
A filosofia de investimento que seguimos, chamada de value investing, é tão antiga, simples e conhecida que acabou sendo banalizada. Multidões de investidores dizem seguí-la e defendem conceitos semelhantes, mas a maioria deles tem retornos medíocres. Fica a impressão de que falta algo.
O value investing não é incompleto em si, mas comumente falta a clareza de como aplicar seus princípios nos casos concretos encontrados na vida prática, que resistem a se encaixar perfeitamente em definições genéricas e abstratas. Para lidar com isso, investidores costumam criam tipologias próprias de teses de investimento, incluindo características mais concretas e fáceis de reconhecer, que ajudam a filtrar oportunidades de interesse e interpretar rapidamente as que se assemelham aos esquemáticos pré-definidos.
Também recorremos a esse artifício e criamos modelos mentais para direcionar as buscas por boas oportunidades e categorizar nossos investimentos. A seguir, traremos uma breve revisão dos princípios que servem de pano de fundo para nossos principais modelos de teses e explicaremos cada um deles.



